domingo, 26 de dezembro de 2010

The dog days are over


Eu sei, seria previsivel demais começar este texto falando que todo final de ano é uma oportunidade de repensar tudo que fizemos e tudo que estar por vir. Deveria fazer diferente, mas sinceramente não tem como evitar.
Pra mim este ano foi repleto de aceitações, essa é a palavra, ACEITAR e compreender uma infinidade de situações que antes talvez pareciam intragaveis. Pode ser que de uma maneira ou outra o fato de compreender e aceitar veio acompanhado de uma carga não muito agradável de maturidade ou responsabilidade.(Confesso, ainda não sei bem diferenciar qual depende de qual para existir e sobreviver)
Esse ano eu pude conviver, conhecer e estar cada vez mais próximo de pessoas maravilhosas que se tornaram grandes amigos. As descobertas da vida me fascinam cada dia mais, foram tantos encontros e rencontros, e principalmente nos encontros foi onde descobri e percebi o valor que cada uma dessas pessoas carregam.
Notar que algumas pessoas não são substituíveis e que alguns sentimentos sempre estarão numa caixinha.
Perceber que ficar calado é sempre a melhor opção em algumas situações.
Compreender e consequentemente aceitar que a vida não é um conto de fadas, mas mesmo assim vivê-la, seja lá como for, deixar viver.
Mais do que nostálgica me vejo olhando o futuro.

Aprendi a agradecer, a esperar o momento certo e a desejar que o outro também em algum momento possa sentir o mesmo.
Desejo que todos saibam conquistar a sua própria felicidade, seja ela do tamanho que for.
Feliz 2011, dog days are over.

sábado, 30 de outubro de 2010

Deixando a Cinderela de lado.


Abandonado estava, eu sei. Mas sem tempo e pouca paciência para posts elaborados, preferi deixar como estava. Mas hoje voltei pra falar do assunto, eu diria, mais importante das nossas vidas: a felicidade. Assistindo ao filme de Arnaldo Jabor, A suprema felicidade, confesso que saí zonza de tantos pensamentos que me rodeavam. De cara, posso dizer com a maior certeza: vejam. Quem não refletir é porque não entendeu a complexidade da mente perturbadora de Jabor.

Não existe felicidade, no máximo momentos alegres. É aí que eu parei e pensei: Qual foi a última vez que me vi totalmente tomada por um sentimento imenso de felicidade? Será que eu já senti isso se quer uma unica vez? Eu acredito que sim, a mais pura e verdadeira felicidade se manifestou algumas vezes, mesmo que seja por miseráveis 10 minutos de sorrisos, eu digo sorrisos mesmo. Acho que se fôssemos 24 hrs. por dia felizes, não saberíamos distinguir os sentimentos, não é mesmo?! O mais legal da mente humana é a procura maníaca por problemas, parece que na falta destes tudo se torna tão sem graça, e o sem graça não faz muito sentido para mentes tão efervescentes como as nossas. O bom também é ruim e vice-versa, nem tudo que é bom, é bom 100% e nunca será. Imagina só a perfeição batendo a sua porta todos os dias? Entediante. Quanto melhor é, maior será o principal defeito.
E nessas idas e vindas, o que mais me toca nessa história toda é a forma como encaramos tudo isso: há aquelas que fogem, há os que ficam imersos e há os que encaram a vida e aprendem com ela. Sinceramente, prefiro a última opção, porque se pararmos pra pensar alguns segundos: a fuga uma hora cansa, na imensidão nós nascemos, o que resta então é a encarar e aprender e assim talvez sentir, mesmo que por alguns minutos, o sentimento de recompensa de tudo aquilo.

Recompensa não, afinal, não precisamos de recompensa para algo que nós construímos para nós mesmos. Simplesmente, poder erguer a cabeça, olhar pra trás e dizer que valeu a pena. Não sendo romântica, ou sendo, mas o "valer a pena", nos conforta e nos faz saber exatamente até onde podemos ir por algo ou alguém.

É, os contos de fada ficaram pelo meio do caminho. Mas uma pitada deles eu ainda levo comigo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009


Quanto você acha que vale a sua imagem?
Essa pergunta não seria das mais comuns se não vivêssemos no atual mundo hiper-ultra-mega-moderno de hoje, afinal você compraria uma pessoa se isto fosse possível?
Acredito que a maior parte das respostas seriam “sim”, quem não gostaria de valer alguma coisa palpável, suficientemente grande para impressionar aquele alguém?
Depois de bombardear com as perguntas deveria vir as respostas, mas existe respostas pra algo tão absurdo? É, mais uma vez respondi perguntando, isso não vale, eu sei.
Então tá, essa questão surgiu quando resolvi criar uma conta na mídia social do momento, o Facebook, de inicio o meu intuito era apenas jogar Máfia Wars, que pra quem não conhece é um joguinho no qual você aprende a ser um mafioso de sucesso, logo de cara é meio estranho, mas tudo bem, me senti normal até aí, o problema mesmo foi quando me peguei comprando os meus amigos através de um aplicativo que os torna “meus pets”, isso mesmo, você compra seu amigo e faz dele o que quiser. Você faz ele limpar, abraçar, sair com fulano(a), enfim divertido é e muito, mas não é aí que eu queria chegar.
Dei toda essa volta pra mostrar o quanto implicitamente esta idéia do “valer algo” está em nós e o pior, para nós nas vitrines reluzentes que fazem jus ao lugar que as colocaram. Há quem diga que lá vou eu mais uma vez levantar a bandeira da esquerda a favor dos fracos e oprimidos, algumas vezes a minha vontade é esta, mas muito sinceramente me falta ânimo suficiente para encarar o mundo inteiro, então me contento com a palavra que escrevo aqui, se alguém que quer entender estiver lendo irá entender sem mais demandas.
Um pouco confuso eu diria, mas acho que assim me faço entender, pensando bem concordo plenamente com Rosseau, enquanto nós não pensávamos éramos pessoas inteligentes, depois que tudo passou a ser delimitado por uma fita métrica imaginária nos tornamos seres insossos, sem nem uma pitadinha de pimenta se quer. É sempre aquela pose ensaiada com o sorriso Colgate, o terno Armani e a bolsa Louis Vuitton, nada contra as marcas citadas, muito pelo contrário desde que estas não fizessem parte de um cenário falsário capitalista, seria tão bom ver apenas mulheres de corpo e alma usando bolsas Louis Vuitton apenas por gostarem da bolsa Louis Vuiton e nada mais. O valor é intrínseco como diria a professora de psicologia da Faculdade (prefiro não expor o pensamento dos professores, por isso sem citar nomes), é bem provável que os nossos filhos já nasçam com o estereotipo a seguir pendurado em seus pescoços como se fossem plaquetas de identificação.
É esse o futuro que eu quero pra eles? Não sei responder, gostaria de talvez não fazer parte da lambança que vem por aí, mas infelizmente ainda não sei como, estou a procura da resposta.
Fica a dica, quem quiser pensar, pensa, quem não quiser, viva.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Eu diria, um bom suco.

Misturei tudo no liquidificador, resolvi não me preocupar mais com a quantidade de açucar, sal ou mel, à olho nu apenas coloquei, seria um erro ou acerto, tanto faz.
De tanto faz é feito o mundo, quando queremos acertar erramos, esta é a lei de Murphi, desviar aqui pra escorregar ali, a casca de banana é invisível, essa é a única certeza que me resta.
Se juntar todas as cascas de bananas, me chamariam de macaco(a), sem nenhum problema com isso, agradeço o elogio(se pode ser chamado assim), prefiro assim ser chamada, pelo menos eles pensam.
De receita em receita chegarei a um bom suco, por enquanto se a dose não for certa, faça cara feia, mas não olhe pra mim.
Já me contentei com o meu gosto amargo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E aí, você me contrataria?


Beatriz Molina Marin, um pouco mais Beatriz do que Molina Marin.
Esforçada, empenhada, comportada, educada, deveria ter um monte de “adas”, mas a verdade é que tudo ao extremo enjoa e faz mal.
Então nem tão comportada assim, me formei no Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo, logo depois, é claro, de passar pelos colégios Anglo Latino e Julio Pereira Lopes dos quais coleciono momentos, histórias e amigos inesquecíveis.
Entre estudos, festas e viagens, sempre procurei experimentar algo que me renovasse a cada dia, então pratiquei balé e descobri que era calmo demais; jazz, achei rápido demais; ginástica olímpica, era bonito mas exigia uma certa tendência genética a qual eu não me encaixava; vôlei, me dei bem mas era baixinha e fraquinha demais; entre uma ou duas aulas de tênis, logo percebi que não levava jeito para perder e já quase desistindo de achar algo que me sentisse bem, resolvi praticar aulas de natação, já sabia nadar mas não custava nada aprimorar os tais conhecimentos, então, foi neste momento que descobri o que eu mais gostava de fazer.
Depois de toda a minha fase “o mundo acabará amanhã”, dos 12 até os 16/17 anos, me deparei com a questão “O que eu farei amanhã?”, aquele era o problema mais grave que eu tinha enfrentado até então, eu servia para ser médica, bombeira, professora, cozinheira, escritora, enfim, todos os testes vocacionais imagináveis eu fiz e em todos eles eu me encaixava em um perfil e não em uma profissão. Entre a tão sonhada viagem aos 18 anos e o cursinho que definiria o meu suposto futuro, escolhi o cursinho. É, erros acontecem, porém sempre há um lado positivo, aprendi muito e me senti muito mais preparada para enfrentar o ambiente facultativo. (O positivismo é uma das minhas maiores características, como você mesmo pode perceber).
Então entre números e palavras, escolhi as palavras, particularmente acho que me saio melhor com elas, então nada melhor que juntar o útil ao agradável, qual profissão que eu poderia criar e escrever ao mesmo tempo? Em 2006, no auge dos anúncios publicitários, escolhi, enfim a minha profissão dos sonhos, eu queria ser publicitária.
Pera aí, eu queria não, eu quero. Por isso atualmente, curso o 5º semestre de Publicidade e Propaganda na Faculdade Armando Álvares Penteado, e como aprendiz de publicitária tento absorver o máximo daquilo que eu vejo, ouço e aprendo todos os dias.
Não existe melhor sensação do que esta, a cada dia que aprendo uma coisa nova sinto que a minha escolha valeu pena, alias, existe sim, a sensação de estar fazendo algo real, só me falta uma oportunidade e desta eu não vou desistir.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Continua lindo.


Eu sei que meu papel aqui não é alertar sobre a situação do país, afinal, sou leiga quando se trata de economia, bolsa de valores, politicagem e outras cositas a mais, mas não pude deixar de pensar isso no dia de hoje.
Claro, fiquei muito feliz pela escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, uma honra de fato, é muito gratificante saber que o seu país pode sediar um evento tão grande como tal, mas será que pode mesmo?Sem desmerecer ou julgar políticos e etc, pensei, diante da realidade que vimos todos os dias nos jornais e televisão, o Rio de Janeiro é a melhor escolha? Onde vai parar toda a violência, tráfico e as verdadeiras guerras sociais que acontecem hoje?
Sem hiprocrisia, sei que como publicitária, 2016 será um grande ano e que até lá, as mídias vão faturar e muito com essa vitória, será de fato muito bom para aqueles que souberem aproveitar a festa, mas o lado negativo pesou um pouco mais quando sem querer me deparei com o valor da brincaderinha para o governo brasileiro, nada mais nada menos que R$25,9 bilhões serão gastos entre reformas, estruturas e restaurações da cidade do Rio de Janeiro. Daí me pergunto, tem tanta gente precisando não?! Discurso moralista ou não, não é esse meu intuito, ideologicamente poderíamos mudar o mundo se este se permitisse mudar, mas acho que entre carnaval, sol, cerveja gelada e dias de descanso vs. boas escolas, alimentação, moradia e segurança, a escolha ainda é a primeira opção, de fato quem não gosta de um bom marasmo? Eu também prefiro ficar na banheira com espuma e champagne.
O que resta é sonhar que até 2016, a tecnologia se encarregará de dar conta do caos que vem por aí, os carros voadores vão ser extremamente uteís, garanto.
Não posso deixar de elogiar aqui, o lindo vídeo que contribui para que o Brasil ganhasse, Fernando Meireles está de parabéns, em 2:19min. tiva a certeza que o RJ continua lindo.


E pra quem dúvida, eu ainda tenho orgulho de ser brasileira.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ele está de volta.

Acho que esse tempo chuvoso e frio me fez pensar em filmes e quando se fala em filmes, pelo menos pra mim alguns nomes vem a minha cabeça e um deles é Quentin Tarantino, não que eu seja fã incondicional, daquele tipo que se descabela ou coisas assim, mas verdade seja dita, ele é bom e não se fala mais nisso. Alias, fala-se sim, ele está de volta com o filme "Bastardos Inglórios" que trás um elenco de tirar o chapéu como sempre, neste Brad Pitt, Til Schweiger e Diane Kruger formam o trama principal. Se dependesse apenas do elenco acho que o filme já seria um sucesso, sendo então do renomado Tarantino, acho que o sucesso é mais do que garantido.
Tomara que este seja uma mistura de Pulp Fiction e Kill Bill, pois nada melhor que um filme no qual as doses de suspense e comédia são exatas e ninguém melhor pra fazer isso que o mestre, Tarantino. A estréia está prevista para o dia 23 de outubro nos cinemas brasileiros, agora é esperar para ver se Tarantino continua afiado com as suas sacadas geniais e seu estilo a lá "drink do inferno".
Pra quem não viu o trailler, vale a pena, o gosto é de "quero mais":