quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E aí, você me contrataria?


Beatriz Molina Marin, um pouco mais Beatriz do que Molina Marin.
Esforçada, empenhada, comportada, educada, deveria ter um monte de “adas”, mas a verdade é que tudo ao extremo enjoa e faz mal.
Então nem tão comportada assim, me formei no Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo, logo depois, é claro, de passar pelos colégios Anglo Latino e Julio Pereira Lopes dos quais coleciono momentos, histórias e amigos inesquecíveis.
Entre estudos, festas e viagens, sempre procurei experimentar algo que me renovasse a cada dia, então pratiquei balé e descobri que era calmo demais; jazz, achei rápido demais; ginástica olímpica, era bonito mas exigia uma certa tendência genética a qual eu não me encaixava; vôlei, me dei bem mas era baixinha e fraquinha demais; entre uma ou duas aulas de tênis, logo percebi que não levava jeito para perder e já quase desistindo de achar algo que me sentisse bem, resolvi praticar aulas de natação, já sabia nadar mas não custava nada aprimorar os tais conhecimentos, então, foi neste momento que descobri o que eu mais gostava de fazer.
Depois de toda a minha fase “o mundo acabará amanhã”, dos 12 até os 16/17 anos, me deparei com a questão “O que eu farei amanhã?”, aquele era o problema mais grave que eu tinha enfrentado até então, eu servia para ser médica, bombeira, professora, cozinheira, escritora, enfim, todos os testes vocacionais imagináveis eu fiz e em todos eles eu me encaixava em um perfil e não em uma profissão. Entre a tão sonhada viagem aos 18 anos e o cursinho que definiria o meu suposto futuro, escolhi o cursinho. É, erros acontecem, porém sempre há um lado positivo, aprendi muito e me senti muito mais preparada para enfrentar o ambiente facultativo. (O positivismo é uma das minhas maiores características, como você mesmo pode perceber).
Então entre números e palavras, escolhi as palavras, particularmente acho que me saio melhor com elas, então nada melhor que juntar o útil ao agradável, qual profissão que eu poderia criar e escrever ao mesmo tempo? Em 2006, no auge dos anúncios publicitários, escolhi, enfim a minha profissão dos sonhos, eu queria ser publicitária.
Pera aí, eu queria não, eu quero. Por isso atualmente, curso o 5º semestre de Publicidade e Propaganda na Faculdade Armando Álvares Penteado, e como aprendiz de publicitária tento absorver o máximo daquilo que eu vejo, ouço e aprendo todos os dias.
Não existe melhor sensação do que esta, a cada dia que aprendo uma coisa nova sinto que a minha escolha valeu pena, alias, existe sim, a sensação de estar fazendo algo real, só me falta uma oportunidade e desta eu não vou desistir.

Um comentário:

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.